Brigitte Calegari | Blog

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CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA
CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA: MADONNA

06.05.24

CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA: MADONNA

BRIGITTE CALEGARI

Só se fala de Madonna! Então vamos relembrar alguns dos visuais mais icônicos de beleza da Rainha do Pop ao longo dos anos?
No início de sua carreira, quando se mudou para Nova York, em 1978, Madonna abandonou seus fios naturalmente marrons, na altura dos ombros, por um corte curtinho estilo pixie pintado de preto, superalinhada aos ares punk rock dos anos 70 e sua energia disruptiva da época.


Já na década de 80, quando ela começa a dominar as paradas com hits como "Like a Virgin", seus fios pouco a pouco foram tomados pelo loiro, brincando com texturas supervolumosas, inspirada em uma das maiores referências de beleza da época: Marilyn Monroe.
O clipe de “Material Girl”, de 1984, é o momento que ela inaugura esse visual que carregaria por décadas a seguir, recriando a icônica cena de Monroe no filme “Os Homens Preferem as Loiras”. Cabelos cacheados, repartido lateral, lábios vermelhos — e sobrancelhas finíssimas, claro, desejo-absoluto da época.


Já no começo dos anos 90, Madonna fez história com sua turnê Blond Ambition, um dos momentos mais icônicos da sua carreira — como esquecer do corset com peitos pontudos criado por Jean Paul Gaultier para a estrela que virou até frasco de perfume? 


Na beleza, maquiagem e cabelos com glamour Hollywoodiano tomavam conta das produções — contornos marcados, lábios saturados e cachos perfeitamente encaixados.


Pouco a pouco, no fim dos anos 90 e começo dos anos 2000, seu então visual-assinatura começou a dar espaço para fios lisos e escovados, seguindo a estética da época. Rabos longuíssimos com apliques, perucas marrom, long-bobs ou pixies curtíssimos e colados na cabeça — ela entregou de tudo, um pouco.


E desde então, Madonna se firma como uma artista que, claramente, não se contenta com rótulos — e não tem medo de inovar. E o mesmo vale para suas aparições icônicas em red carpets ao longo dos anos. 


Em clima de MET Gala, como não lembrar do mega-laço azul turquesa Louis Vuitton de 2009, do chanel afiado com microfranja de 2013, ou as mais recentes tranças e coroa dourada para o MET de 2018? Deixe aqui seus visuais preferidos da Rainha do Pop no Rio!

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CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA

17.04.24

CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1970

BRIGITTE CALEGARI

A maquiagem do começo dos anos 1970 era focada nos olhos, é claro! 
O  início dessa década foi marcada por uma nostalgia dos anos 20  com sobrancelhas finas e sombras super esfumadas. Nessa fase o delineado gatinho já não estava mais em seu auge e agora o foco estava nas sombras, elas podiam ser coloridas ou neutras, mas elas eram sempre levadas até as sobrancelhas. Os cílios tinham muitas camadas de máscara e eram parte essencial do look. 


Fonte: Pinterest.

Os batons eram em sua maioria mais neutros, além de virem muitas vezes acompanhados de um brilho labial transparente.  A moda era uma pele super bronzeada para uma aparência saudável, além de um rosto bem iluminado e viçoso. O blush e o bronzer eram responsáveis por deixar as bochechas sempre em evidência. 


Um ícone belezístico e cabelístico dos anos 70 era a atriz Farrah Fawcett, da série As Panteras… Foi nessa época também que veio a Disco Fever, representada por figuras como Diana Ross, Cher, Donna Summer e as lendárias festas no Studio 54. 

Fonte: Pinterest.

Já na Inglaterra movimento punk também estava a todo vapor e contava com visuais intensos e atitudes irreverentes, pense em David Bowie, Vivienne Westwood e Debbie Harry.

Fonte: Pinterest.

Veja o vídeo completo aqui:

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CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1960

08.04.24

CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1960

BRIGITTE CALEGARI

Essa década teve transformações culturais importantes, nos Estados Unidos a cultura hippie estava bombando e com ela tivemos o grande festival de Woodstock, já aqui no Brasil era Tropicalismo que disseminava o visual psicodélico. 

Fonte: Pinterest.

Os olhos com delineado gatinho se tornaram ainda mais predominantes, essa trend que começou seu reinado nos anos 1950 e nunca mais deixou o trono, que nessa época até ganhou variações gráficas, nas pálpebras sombras mais claras, além de cores como o rosa e o verde-água, o côncavo bem marcado com sombras pretas e marrons, grandes cílios postiços pretos (e um jeito todo especial de aplicar máscara, no estilo spider lash), tudo isso combinado com batons mais discretos nossos conhecidos nudes ou até tons mais pálidos. 

Fonte: Pinterest. 

As bases para o rosto se tornaram mais fluidas, menos brilhantes e com mais cobertura. Um dos pontos da make da época era a pele matte bem sequinha.  
Essa década contou com grandes ícones da moda e da beleza entre elas as  modelos britânicas Twiggy e Jane Birkin, as atrizes Audrey Hepburn, Brigitte Bardot, Sharon Tate e Sophia Loren.

Fonte: Pinterest.
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CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1950

03.04.24

CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1950

BRIGITTE CALEGARI

Dê boas-vindas ao delineado gatinho – e a muitos produtos para realçar a região dos olhos, além de batons de vários tons. Tudo porque os filmes em cores sacudiram o mundo da maquiagem – o pancake de Max Factor estava em seu auge, sendo usado para cobrir imperfeições no rosto. 

Fonte: Pinterest

As Pin-Ups surgiram nessa época  e eram símbolos de sensualidade e beleza. No nécessaire, lápis de contorno labial, corretivos e batons de longa duração. Surge também a técnica de contorno – acreditam que essa não é uma técnica recente? Ela vem sendo aprimorada desde aquela época. Ela era usada para diminuir o tamanho da testa e marcar o ângulo do maxilar especialmente nas produções cinematográficas e teatrais. 

Fonte: Pinterest

Ah, e é claro que os batons vermelhos continuam firmes e fortes sendo até hoje um símbolo da beleza dos anos 50.


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CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1940

28.03.24

CURIOSIDADES DO MUNDO DA BELEZA ANOS 1940

BRIGITTE CALEGARI

Sabe quem eram as influencers de make nos anos 1940? As atrizes de cinema. Verdade que a gente não sonhava com redes sociais, mas é certeza que sua mãe ou sua avó queriam ser mocinha de cinema. E dá-lhe batom, blush e pó de arroz! 


No começo da década, as roupas eram mais simples (o New Look, de Dior, resgatou o glamour só em 1947). Mas na maquiagem, dava pra se divertir: as mulheres usavam pó e blush para dar um tom de saúde às bochechas (levado levemente para a têmporas), sombra marrom com delineador leve e máscara de cílios. As sobrancelhas tinham formato de arco e os lábios eram sempre vermelhos –  símbolo de patriotismo que elevava a autoestima. Ah, os batons tinham refil, para poupar o metal para a Guerra! 

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14.03.24

HISTÓRIA DO BLUSH

BRIGITTE CALEGARI

Um dos itens mais amados, o blush foi um dos primeiros produtos de beleza a ser criado, com o intuito de reproduzir o visual de uma "pele saudável", tendo as bochechas coradas como um indicador de vitalidade e frescor.
Os antigos egípcios provavelmente foram um dos primeiros grupos na história a adotar o uso de blush em seus rituais de beleza. Imagine Elizabeth Taylor como Cleópatra, mas nos tempos das pirâmides, o blush era usado tanto por homens quanto por mulheres, feito a partir de uma mistura de gordura e ocre moído.
Gregos e romanos também utilizavam blush, até como um meio de demonstrar seu status social - os gregos usavam amoras esmagadas, enquanto os romanos preferiam o chamado vermelhão, ou vermillion, do francês, um pigmento tóxico à base de óxido de ferro — uma mistura que chegava a ser letal!


Elizabeth Taylor como Cleópatra em "Cleópatra"| Fonte: Google images

Por outro lado, na Idade Média, o blush caiu em desuso. O visual de pele corada passou a ser associado à aparência dos trabalhadores que passavam dias sob o sol cuidando dos campos, e as bochechas vermelhas eram ligadas à maquiagem usada por mulheres consideradas promíscuas.
As conotações das bochechas coradas eram tão impopulares que até sanguessugas eram usadas para remover o excesso de sangue do rosto, estimulando a aparência de palidez extrema... Isso, até Elizabeth I trazê-lo de volta à moda. 
Elizabeth governou de 1558 até sua morte em 1603. Embora sua beleza ainda estivesse associada à pele pálida, ela era uma entusiasta da cor vermelha - desde seu cabelo vermelho até seus lábios, e suas bochechas dramaticamente coradas.

Elizabeth I | Fonte: Google images

Durante a era Rococó, nos anos 1720, o blush era usado tanto por homens quanto por mulheres para imitar rubores naturais. Jeanne Antoinette Poisson - também conhecida como Madame de Pompadour - até popularizou uma tonalidade específica de blush durante o século XVIII - o Rosa Pompadour.
Em 1825, o guia britânico The Art of Beauty recomendava que o blush fosse "extremamente inocente" e fornecia um glossário de ingredientes para criar o produto em casa, que incluía cártamo, sândalo vermelho, pau-brasil e carmim. O carmim foi introduzido na Europa após a conquista espanhola das Américas. O corante, extraído de um inseto chamado cochonilha, era um vermelho profundo que podia ser usado com segurança na pele, e continua sendo um ingrediente utilizado em muitos produtos de beleza não-veganos até hoje.

Madame de Pompadour | Fonte: National Geographic

A última rainha da França, Maria Antonieta, também era conhecida por seu amor por blushes extremamente contrastantes em uma pele branquíssima, e tornou-se um ícone de beleza da época. Algumas décadas após sua morte, em 1862, a empresa francesa de cosméticos Bourjois criou o primeiro blush em pó da história, como uma alternativa à maquiagem teatral à base de gordura. A formulação leve e arejada foi vista como uma melhoria dramática, e os potes de Bourjois rapidamente se popularizaram entre os teatros e artistas parisienses.

Maria Antonieta | Fonte: Google images
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